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Transparência

Ex-diretora de licitações presa por ajudar empreiteiro contrata advogado de Claudinho Serra

Luciane Pazette entrou com pedido de habeas corpus
Gabriel Maymone -
Tiago Bunning vai atuar na defesa de Luciane Pazette. (Reprodução)

Nove dias após ser presa na Operação Águas Turvas, a ex-diretora de licitações de , Luciane Cintia Pazette, entrou com pedido de habeas corpus, para tentar liberdade.

O advogado contratado para atuar na ação de é Tiago Bunning, o mesmo que representa Claudinho Serra na Tromper, ação também do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), que revelou desvios de R$ 20 milhões em .

Bunning atuou, ainda, na defesa do ex-marido de Ana Hickmann no processo em que é acusado de contra a modelo.

O desembargador Waldir Marques, da 2ª Câmara Criminal, irá analisar o pedido.

Luciane foi presa no dia 7 de outubro, junto do então secretário de Finanças do município, Edilberto Cruz Gonçalves; do empreiteiro Genilton da Silva Moreira; do fiscal de obras Carlos Henrique Sanches Corrêa; e do corretor de imóveis Luis Fernando Xavier Duarte, preso em flagrante com arma de fogo, mas solto após pagar fiança de R$ 2 mil.

Ela é esposa do vereador Pedro Aparecido Rosário, o Pedrinho da Marambaia. No relatório de investigação, o Gecoc aponta conversa dela com Genilton pedindo ‘brinde legar’ para fazer política para o marido. O vereador disse à reportagem que desconhece tais brindes solicitados pela esposa e disse confiar na inocência dela.

O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues (PSDB), já exonerou os servidores envolvidos, suspendeu os contratos alvos da investigação e determinou abertura de processo administrativo disciplinar contra Luciane.

Operação Águas Turvas em Bonito

Agentes do Gecoc estiveram na Prefeitura de Bonito. (Divulgação, MPMS)

Além deles, foram alvos de mandados de prisão os empresários Carlos Henrique Sanches Corrêa e Genilton da Silva Moreira. Já Luis Fernando Xavier Duarte, funcionário de imobiliária, foi preso em flagrante pela posse de arma de fogo e solto após pagar fiança de R$ 2 mil.

Além das quatro prisões, os agentes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Bonito, Campo GrandeTerenos e Curitiba (PR).

A investigação do Gecoc identificou um grupo que atuava fraudando constantemente licitações de obras e serviços de engenharia em Bonito, desde 2021. São vários certames fraudados, simulando concorrência e prevendo exigências para favorecer as empresas investigadas.

Fraude de R$ 4,3 milhões em licitações

Servidores públicos integram o esquema, em que repassavam informações privilegiadas a empresários e organizavam a fraude licitatória para ajudar as empreiteiras a vencerem. Em troca, recebiam vantagens indevidas.

Os investigados são suspeitos dos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, entre outros.

 “Águas Turvas”, termo que dá nome à operação, faz alusão a algo que perdeu a transparência ou limpidez e contrasta com a imagem de Bonito, reconhecido por suas belezas naturais e águas cristalinas, as quais, contudo, vêm sendo maculadas pela atuação ilícita dos investigados.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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