Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na Operação Águas Turvas, o Gecoc (Grupo Especial no Combate à Corrupção) prendeu Luis Fernando Xavier Duarte em flagrante, com posse de arma de fogo.
Conforme apurado pela reportagem, não havia mandado de prisão preventiva contra Luis Fernando. No entanto, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do investigado.
Durante as buscas do Gecoc, Luis Fernando informou possuir uma arma de fogo da marca Taurus, calibre .380, com 33 munições. Ele disse pertencer ao tio da esposa, que deixou a arma na casa dele há dois anos. Os dois foram levados para a delegacia.
No entanto, a Polícia Civil arbitrou fiança de R$ 2 mil.
Luis Fernando declarou trabalhar em uma imobiliária.
Fraude de R$ 4,3 milhões em licitações
Além de Luis Fernando, o MPMS informou que cumpriu quatro mandados de prisão preventiva.
Trata-se da Operação Águas Turvas, contra uma organização criminosa que teria fraudado licitações que somam R$ 4.397.966,86.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão em Bonito, Campo Grande, Terenos e Curitiba (PR). Agentes estiveram na Prefeitura Municipal de Bonito.
A investigação do Gecoc identificou um grupo que atuava fraudando constantemente licitações de obras e serviços de engenharia em Bonito, desde 2021. São vários certames fraudados, simulando concorrência e prevendo exigências para favorecer as empresas investigadas.
Servidores públicos integram o esquema, em que repassavam informações privilegiadas a empresários e organizavam a fraude licitatória para ajudar as empreiteiras a vencerem. Em troca, recebiam vantagens indevidas.
Os investigados são suspeitos dos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, entre outros.
“Águas Turvas”, termo que dá nome à operação, faz alusão a algo que perdeu a transparência ou limpidez e contrasta com a imagem de Bonito, reconhecido por suas belezas naturais e águas cristalinas, as quais, contudo, vêm sendo maculadas pela atuação ilícita dos investigados.
O Jornal Midiamax tentou contato com o prefeito Josmail Rodrigues (PL), mas não obteve resposta.
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(Revisão: Dáfini Lisboa)