Prefeito da cidade de Corguinho, Márcio Novaes Pereira, o Barrinha (MDB), de 46 anos, tem sido questionado por parte da população da cidade de 6,5 mil habitantes, situada a 100 km de Campo Grande, se ele formalizou o chamado nepotismo por ter escolhido a sobrinha para comandar a secretaria municipal da Administração.
Pelo mesmo suposto crime, o prefeito é investigado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por nomear também a esposa. Por regra, desde junho de 2010, empregar familiares é um flagrante de nepotismo.
Paula Gabriela Rocha Pereira de Sena, a secretária, é filha de Paulo, irmão de Barrinha. Ela é formada em Contabilidade e já desempenhou funções na prefeitura.
O nepotismo ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. É, ainda, vedado, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, descreve a Controladoria Geral da União, a CGU.
O nepotismo, sustenta a Controladoria, é uma prática criminosa e antiética que configura ato de improbidade administrativa.
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Barrinha nega nepotismo
Por telefone, Barrinha, o prefeito, disse que não praticou o nepotismo ao empregar a sobrinha.
“Nomeá-la [Paula Gabriela] não é nepotismo, afinal, ela na chefia da secretaria está desempenhando cargo de confiança e isso não caracteriza nepotismo”, disse o prefeito, por telefone, na manhã desta segunda-feira (31).
“E ela tem feito um bom trabalho como secretária de Administração”, completou Barrinha.
Investigado por nomear esposa
Semana passada, o Midiamax noticiou que o MPMS havia instaurado inquérito para investigar suposto caso de nepotismo na prefeitura por ele designar a esposa, Glaucy Klener Novaes, para comandar o Departamento de Administração da prefeitura.
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