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Transparência

Investigados ostentam maços de dinheiro de propina de esquema comandado por ex-vice-prefeito do PSDB

Imagens estavam no notebook de delatora e print tinha até deboche: 'Só pq tá f***'
Gabriel Maymone -
Investigados seguram maços de dinheiro que seriam fruto de propina, segundo o Gaeco (Reprodução)

Dados extraídos do notebook da engenheira civil Joice Mara Estigarribia da Silva, delatora de esquema de comandado pelo ex-vereador e ex-vice-prefeito de , Valter Brito da Silva (), contêm imagens com investigados ostentando maços de dinheiro que seriam fruto de propinas, conforme relatório do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao ).

Nas imagens extraídas e anexadas nos autos pelo Gaeco, é possível ver pessoas que pertencem ao grupo de Joice segurando maços de dinheiro. Em um desses prints de postagem feita em uma rede social, o responsável debocha: “só pq tá f***“, enquanto segura maços de dinheiro.

Conforme o relatório do Gaeco, apesar de não identificar as pessoas que seguram o dinheiro, os investigadores apontam semelhança com situação de outro investigado que postou foto com dinheiro fruto de acerto com outros participantes de licitação, para retirar sua empresa do processo.

Trecho do relatório do Gaeco sobre as imagens extraídas (Reprodução)

O rol de provas consta na ação penal em que constam 17 réus que integravam o suposto esquema criminoso. São eles: Valter Brito da Silva, Letícia de Carvalho Teoli, Jonathan Fraga de Lima, Maikol do Nascimento Brito, Joice Mara Estigarribia da Silva, Júlio Arantes Varoni, Fernanda Carvalho Brito, Aldevina Aparecida Nascimento, Carlos Eduardo da Silva, Angela Bonomo, Luciana Pereira Vieira Adorno Vicentim, Ariel Betezkoswki Maciel, José Carlos Roncone, Valdir de Brito, Luiz Henrique Bezerra Rodrigues e Cassiane Thafilly de Freitas Rodrigues.

A denúncia foi recebida em dezembro de 2023 pelo juiz Daniel Raymundo da Matta, que conduz o trâmite da ação penal na Comarca de Amambai.

Joice tinha várias imagens de maços de dinheiro em seu notebook (Reprodução)

Ex-vereador comandava esquema de fraudes em licitações em Amambai

As investigações contra o então vereador Valter Brito da Silva (PSDB), de Amambai, indicam que o parlamentar recebeu mais de R$ 5 milhões em propina de empresários. Portanto, a acusação é de que Valter comandava um esquema de corrupção e fraudes em licitações.

Os promotores do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), Adriano Lobo Viana de Resende e Humberto Lapa Ferri, ofereceram a denúncia em 1º de dezembro de 2023. A promotora Nara Mendes dos Santos Fernandes também participou do oferecimento.

Logo após, no dia 6, o juiz Daniel Raymundo da Matta, da Vara Criminal de Amambai, recebeu a denúncia e tornou os 17 investigados réus.

As investigações apontam o ex-vereador e também ex-vice-prefeito, Valter Brito, como comandante da organização criminosa. Assim, o grupo teria desviado dinheiro público através da criação das empresas fictícias.

Ao todo, 13 empresas são relacionadas a Valter, sendo que todas estão em nome de familiares e pessoas próximas ao parlamentar.

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