A Justiça concluiu que o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), não tem ligação com a morte do ex-vereador Wander da Silva Vital, o Dinho Vital. Os dois tinham discutido, durante festa, pouco antes de Dinho ser morto a tiros, em maio de 2024.
Em decisão nesta sexta-feira (21), o juiz Luciano Pedro Beladelli, da 1ª Vara da Comarca de Anastácio, procedeu pelo arquivamento do PIC (Procedimento Investigatório Criminal) que apurava se Douglas era o mandante da morte de Dinho.
O ex-vereador foi morto a tiros por policiais após discutir com o ex-prefeito, em uma confraternização que comemorou o aniversário de Anastácio, em 8 de maio de 2024. O evento aconteceu em uma chácara localizada na BR-262, próximo à ponte do Rio Taquarussu.
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“Examinando as peças e informações colhidas na fase inquisitorial, imperioso reconhecer-se que não há nos autos, ainda, elementos mínimos necessários para o devido processo legal, de modo que se faz ausente a justa causa. Conforme exposto pelo Ministério Público Estadual, não foram encontradas provas que tenham presenciado eventual mando do crime”, diz a decisão.
Morte após briga em festa
Boletim de ocorrência do caso foi registrado como “Homicídio decorrente de oposição a intervenção policial”, ou seja, confronto com a polícia. Porém, a Corregedoria da PM chegou a abrir procedimento para apurar o envolvimento dos dois PMs envolvidos, o sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e o cabo Bruno Cesar Malheiros dos Santos.
Segundo ocorrência da PM, os policiais foram chamados para o local após serem avisados de uma pessoa armada na BR-262. Conforme relatos de testemunhas que participaram da festa em comemoração aos 59 anos da cidade, Valdeci Alexandre e Bruno Cesar acompanhavam, armados, Douglas Figueiredo desde a hora que ele chegou até o momento que deixou o local.
Em nota encaminhada ao Jornal Midiamax, as advogadas de Douglas, Andrea Flores e Rejane Alves de Arruda, afirmaram que a decisão “traduz, não só o bom senso do juiz e do promotor que atuaram no caso, mas principalmente a justiça que foi sempre esperada e rogada por Douglas, como pessoa pública e cidadão anastaciano”.
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