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Transparência

Malebolge: Empresários alvos do Gaeco em operação voltam para prisão em Campo Grande 

Empresários estavam em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica
Thatiana Melo -
Gaeco cumpriu mandados em prefeituras com apoio do Choque (Fala Povo, Jornal Midiamax)

Os empresários Mauro Mayer da Silva e Izolito Amador Campgna Júnior que estavam soltos com tornozeleira eletrônica após a deflagração da Operação Malebolg, pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), no dia 18 de fevereiro deste ano voltaram para a prisão.

Mauro e Izolito foram presos novamente no dia 21 deste mês em cumprimento de mandados de prisão expedidos pela 3º Câmara Criminal de . A liminar que concedeu a liberdade com uso de tornozeleira foi revogada.

A investigação apura desvio de R$ 10 milhões da educação em Água Clara e Rochedo. Entre os investigados estão o filho do de , Fernando Passos Fernandes, que ocupava cargo na diretoria de licitações do município. Além da ex-secretária de finanças de Água Clara, Denise Rodrigues Medis.

Confira outros nomes apontados no esquema de corrupção:

  • Douglas Geleilaite Breschigliari – empresário, dono da D&B Comércio Atacadista de Confecções;
  • Mauro Mayer da Silva – empresário, dono da Zellitec Comércio e Serviços;
  • Izolito Amador Campagna Júnior – empresário, dono da I.a. Campagna Junior & Cia LTDA;
  • Luciana Mendes Carneiro – empresária;
  • Fabrício da Silva – empresário, dono de um Cyber Café que prestaria serviços para a prefeitura de Rochedo;
  • Renato Franco do Nascimento – servidor municipal, atua na Diretoria de Licitações;
  • Celso Souza Marques – servidor de Rochedo e
  • Outros dois de Água Clara

Operação Malebolg

Operação deflagrada pelo Gaeco e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) teve como objetivo cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão. Então, os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Água Clara, Rochedo e Terenos.

Segundo nota oficial, o grupo especial do MPMS apontou que empresário comandava esquema que fraudou contratos que ultrapassam os R$ 10 milhões nos municípios de Água Clara, administrado por Gerolina Alves (PSDB) e Rochedo, cujo prefeito é Arino Jorge (PSDB).

Assim, as investigações apontaram que o esquema contava com pagamento de propinas a servidores para fraudar licitações, principalmente na área da educação.

Por fim, “Malebolge”, termo que dá nome à operação, é uma referência à Divina Comédia, obra clássica de Dante Alighieri, que descreve a jornada de um homem pelos reinos do inferno, purgatório e paraíso. Dentro do inferno, o “Malebolge” é a região onde punem os fraudadores e corruptos conforme a gravidade de seus pecados. 

Como o esquema funcionava?

Mediante recebimento de propina, servidores atestavam ter recebido produtos e serviços que nunca foram realizados, além de acelerar trâmites para emissão de notas frias para acelerar pagamentos a empresários.

O esquema foi revelado a partir da apreensão de celulares na Operação Turn Off, que revelou fraudes na saúde e educação, no montante de R$ 68 milhões, que implicou empresários, secretário e servidores.

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