O Núcleo Ambiental de Apoio ao Caoma (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente) do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) investiga a devastação de ao menos 255 hectares de área de preservação situada dentro de uma propriedade em Dois Irmãos do Buriti, município situado a 71 km de Campo Grande.
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De acordo com o Diário Oficial do MPMS, edição de segunda-feira (8), mas já liberado para consulta pela internet, o MPMS apura “a irregularidade jurídico-ambiental na supressão de 255,83 hectares em áreas declaradas como remanescente de vegetação nativa, área de preservação permanente, reserva legal proposta e área consolidada (esta última em regeneração natural há pelo menos oito anos), sem autorização da autoridade ambiental competente”.
Assunto em questão será debatido na 18ª sessão de julgamento virtual do Conselho Superior do Ministério Público, que começa no dia 15 de setembro. O colegiado analisa se será preciso prorrogar os prazos de fechamento dos inquéritos civis e procedimentos preparatórios, os primeiros passos da apuração da devastação da área ambiental.
A derrubada da reserva ambiental ocorreu numa região que abriga área onde se exerce atividade agropecuária.
O local é explorado por investidores que atuam na região desde 1947, há mais de 70 anos. Além de Dois Irmãos do Buriti, os empresários do agro atuam também na cidade de Anastácio, a cerca de 75 km dali.
A reportagem tentou manter contato com os proprietários da área investigada, neste domingo (7), mas até a publicação não tinha conseguido. Se houver manifestação, o material será atualizado.
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(Revisão: Bianca Iglesias)