Líder religioso e presidente da Câmara de Campo Grande, o vereador Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB), está sendo executado pelo município por dívida de R$ 99.030,79 de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana).
Conforme o processo de execução fiscal, trata-se de um imóvel de alto padrão localizado no Bairro Miguel Couto, área nobre de Campo Grande.
A ação foi ajuizada em janeiro de 2019, em nome do antigo proprietário. Houve acordo com o município e o processo ficou suspenso.
No entanto, em 2021, Papy e a esposa adquiriram o imóvel pelo valor de R$ 720 mil.
Então, a Prefeitura informa que não houve pagamento do acordo e pede que o processo seja retomado. Dessa vez, pede a alteração do devedor para Papy, o novo dono do imóvel.
Assim, o juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian determina que Papy seja intimado a quitar o débito.
Vale ressaltar que, no caso de não pagamento, a Justiça pode penhorar bens em nome do vereador para satisfazer a dívida com o município.
Após a publicação da reportagem, Papy enviou nota oficial sobre o caso, confira: “O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Epaminondas Neto (Papy), informa que, ao adquirir o imóvel em questão, este já possuía pendências de responsabilidade do antigo proprietário. Com o andamento processual, as responsabilidades foram transmitidas para o seu nome. Ressalta que ainda não foi citado no referido processo e, tão logo isso ocorra, tomará todas as providências para regularizar a situação dentro dos prazos legais“.
*Editada às 15h33 para acréscimo do posicionamento de Papy
Sabe de algo que o público precisa saber? Fala pro Midiamax!
Se você está por dentro de alguma informação que acha importante o público saber, fale com jornalistas do Jornal Midiamax!
E pode ficar tranquilo, porque nós garantimos total sigilo da fonte, conforme a Constituição Brasileira.
Fala Povo: O leitor pode falar direto no WhatsApp do Jornal Midiamax pelo número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Se preferir, você também pode falar com o Jornal direto no Messenger do Facebook.
(Revisão: Dáfini Lisboa)