O público chegou cedo para conferir a disputa entre os times masculinos do Itambé Minas e Sada Cruzeiro, que começou às 17h30 deste domingo (19), no Ginásio Guanandizão, em Campo Grande. Apaixonados pelo vôlei aproveitam a oportunidade para marcar presença na arquibancada e acompanhar todos os lances.
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Esse é o caso do Vagno de Souza Dias, profissional de Educação Física e fisioterapeuta que há mais de 30 anos trabalha com o esporte como técnico.
Antes disso, ele atuou como jogador em clubes brasileiros, como o Suzano e o Palmeiras e, atualmente, trabalha na coordenação dos cursos de Educação Física e Fisioterapia da universidade Uniderp.
Ele também participa do projeto de escolinha de vôlei do Sesi há 2 anos, treinando as categorias de base de 12 a 18 anos feminino. “Essas atletas recebem uma bolsa de 100% pra treinar e jogar, e são as atuais campeãs estaduais do sub 17”, conta o técnico.
“A gente dá continuidade a esse projeto para que possa brevemente alcançar voos mais altos para essas meninas”, completa. Para ele, trazer esse tipo de competição para Campo Grande é fundamental para o futuro dessas jogadoras.

“É o sonho de todas as meninas um dia chegar no alto nível e estar participando de um evento como esse aqui, fazendo a preliminar de um jogo de peso, que é esse masculino, e no feminino ontem, né?”, avalia o professor.
“Isso é um espelho para elas, e que sirva para que elas busquem seus sonhos e virar um dia, quem sabe, uma atleta profissional para o vôlei também”, finalizou.
Experiência e aprendizado
O também professor de Educação Física, Andrey, acompanha desde ontem a competição.
“Eu achei maravilhoso. Grandioso para o nosso Estado, para a nossa capital ainda maior, a pensar na visibilidade, que a gente pode ser visto nacionalmente e mundialmente também. Então, muito feliz, muito feliz”, compartilha.
Fã do esporte, técnico e ex-atleta escolar, ele conta que o momento é não só para curtir, mas também para aprender.
“A gente percebe que esse momento para a gente, enquanto técnico, é uma escola. Desde o momento em que eles entram, se apresentam, aquecem, ativam e alongam; tudo isso a gente está observando. Também a estrutura do jogo, o esquema que eles usam, a gente vai anotando e aprendendo”, completa.
“Além de aprender isso tudo enquanto professor, é grandioso, o evento simbólico também é importante, do ponto de vista pedagógico, técnico, tático, enfim, tudo isso é muito importante para aprender”, analisa.
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