A ossada encontrada em um canavial em uma fazenda de Rio Brilhante em outubro de 2024 foi identificada pela polícia nessa quinta-feira (16). A vítima era Marcos Rodrigo de Mazi, de 36 anos, que estava desaparecido desde julho do ano passado.
Na época, uma trabalhadora do canavial encontrou a ossada na propriedade, localizada entre Rio Brilhante e Maracaju, e a Polícia Civil foi acionada. A ossada foi encaminhada ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), em Dourados e, nessa quinta-feira (16), a polícia identificou a vítima.
Marcos Rodrigo era morador de Maracaju e foi visto pela última vez por volta das 23 horas da noite de 5 de julho de 2024, após jantar com uma pessoa. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia no dia 9 do mesmo mês.
Na delegacia, a pessoa que registrou o boletim de ocorrência relatou que recebeu uma mensagem de texto do celular da vítima, o que gerou desconfiança de que o remetente seria o autor.
“Estou bem ‘pô’, só sai daí porque tem ‘uns cara’ querendo minha cabeça, arrumei um b.o depois te falo, estou em um assentamento para frente de Campo Grande. Daqui uns dias eu volto, aqui não pega bem, amanhã a noite encosto aí em você. Avisa a tia Gleice e o Vava que estou bem, amanhã mando mensagem para eles, aqui não carrega áudio, internet ruim demais. Avisa que ‘tô’ bem, ‘tô’ suave, esperando cair meu dinheiro, aí volto”, dizia a mensagem.
Após o registro policial, as investigações se iniciaram e foram realizados exames de DNA. Assim, os exames confirmaram a identidade nessa quinta-feira (16), quase um ano após a localização da ossada. As investigações continuam para esclarecer as causas da morte de Marcos.
Localização de ossada
Em 21 de outubro do ano passado, uma operadora de colheitadeira estava em uma plantação de cana-de-açúcar, quando viu os restos mortais em meio ao canavial. Ela informou os encarregados da fazenda, que acionaram as autoridades policiais.
Com a chegada da polícia ao local, foi observado que havia uma rede próximo aos ossos. Então, a rede e a ossada foram recolhidas para análise e encaminhadas ao Imol, em Dourados.
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(Revisão: Bianca Iglesias)