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GM fechou mais de mil vagas no Brasil, diz sindicato

O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) – que trava um embate com a General Motors (GM) envolvendo o iminente fechamento de uma linha de produção da empresa – disse hoje que a montadora fechou 1.189 postos de trabalho entre julho de 2011 e junho deste ano. Citando números do Dieese, a […]
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O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) – que trava um embate com a General Motors (GM) envolvendo o iminente fechamento de uma linha de produção da empresa – disse hoje que a montadora fechou 1.189 postos de trabalho entre julho de 2011 e junho deste ano.

Citando números do Dieese, a entidade informa que, no período, 1.044 postos foram eliminados na fábrica de São José – sem colocar na conta os 356 trabalhadores que se desligaram nos recentes programas de demissão voluntária.

Outras 349 vagas foram eliminadas em São Caetano, diz o sindicato, acrescentando que o déficit só foi suavizado pela criação de 204 empregos na fábrica da GM em Gravataí (RS).

O comunicado é uma resposta à tese – defendida, inclusive, pela direção da montadora – de que uma demissão em massa em São José seria compensada pela criação de vagas nas demais unidades da GM – o que inclui a fábrica de motores construída em Joinville (SC) -, para onde a montadora tem direcionado seus investimentos.

O governo federal, em declarações da presidente Dilma Rousseff, já mandou o recado de que espera o cumprimento do compromisso de manutenção dos empregos firmado pelas montadoras no acordo que resultou na redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros. Cortes de vagas colocariam em risco a manutenção do estímulo.

A fábrica de São José dos Campos, um complexo de oito fábricas que empregava cerca de 8,4 mil pessoas há três anos, tem hoje ao redor de 7,2 mil funcionários, segundo números da própria empresa.

Além de promover os programas de demissões voluntárias, a montadora deixou de produzir recentemente três modelos e não tem planos de novos investimentos em São José. A GM volta a se reunir com os sindicalistas no próximo sábado para discutir o futuro da unidade.

Segundo o sindicato local, o fechamento da linha de produção de carros coloca em risco mais de dois mil empregos.

Procurada, a GM informou que não irá comentar o assunto.

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