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Política

Mesmo com pandemia, aproximação das eleições acirra ânimos entre vereadores em Campo Grande

A pandemia de coronavírus pode até restringir aglomerações tão comuns em período eleitoral, mas não impede acirramento dos ânimos que já é notório na Câmara Municipal de Campo Grande. Ambiente ‘perfeito’ para discussões, a Casa de Leis tem, entre os 29 vereadores, quem esteja de olho na reeleição ou em viabilizar candidaturas a prefeito da […]
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A pandemia de coronavírus pode até restringir aglomerações tão comuns em período eleitoral, mas não impede acirramento dos ânimos que já é notório na Câmara Municipal de . Ambiente ‘perfeito’ para discussões, a Casa de Leis tem, entre os 29 vereadores, quem esteja de olho na reeleição ou em viabilizar candidaturas a prefeito da Capital em 2020.

Nas últimas semanas, uma espécie de ‘guerra fria’ é desenhada e o pano de fundo tem sido, principalmente, requerimentos apresentados por vereadores pedindo informações da Prefeitura de Campo Grande – um deles quer a lista de inscritos no (Programa de Inclusão Profissional), por exemplo.

Um dos documentos mais recentes foi do vereador (SD), cujo partido tem como pré-candidato ao Paço Municipal da Capital, o ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, (SD). O pedido, inclusive, foi chamado de ‘eleitoreiro’ pelo vereador Chiquinho Telles (PSD), líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD), com quem Miglioli vai disputar eleição.

Durante a sessão do dia 21 de maio, o assunto terminou em briga com direito à troca de xingamentos e gritaria. André Salineiro, ex-PSDB, hoje no Avante que tem o procurador de Justiça Sérgio Harfouche como pré-candidato ao Executivo municipal, chegou a chamar o líder de Marquinhos de ‘moleque’ e a sessão teve de ser suspensa.  Na ocasião, Otávio Trad (PSD), base do atual do prefeito, saiu em defesa de Chiquinho e disse que a situação se enquadrava em ‘grave ameaça’.

Nesta quinta-feira (28), o mecanismo previsto no regimento interno foi polemizado outra vez. Papy afirmou que o requerimento escrito que apresentou hoje não estava na pauta de votação. Sem especificar o conteúdo, pediu para ler o documento naquele momento.

O vereador Eduardo Romero (Rede), que presidia a sessão, afirmou que a ordem do dia já havia sido encerrada – quando projetos e solicitações são votadas. “Sobre esse assunto, considero matéria vencida”.

Não adiantou e a discussão continuou no Legislativo municipal. “Eu não consigo entender, não sei o teor do pedido do vereador Papy, mas estou o defendendo sob pena de tolher um direito nato do parlamentar. Parece que estamos numa guerra contra requerimento”, disse o vereador André Salineiro.

Romero chegou a iniciar os protocolos de encerramento da sessão, quando mais um pedido ‘pela ordem’ foi feito no plenário. Desta vez do vereador Papy que, avisou, entre outros pontos, que então apresentará dois requerimentos na sessão de terça-feira (1º)  – o que seria votado hoje e o documento preparado para próxima semana.

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