Pular para o conteúdo
Cotidiano

Prisão domiciliar foi último esforço da defesa de Jamil Name

Empresário morreu neste domingo vítima de complicações da Covid-19
Arquivo -

Nos últimos meses, os advogados do empresário Jamil Name tentaram diversas vezes transferi-lo para prisão domiciliar. Ele morreu neste domingo (27) vítima de complicações da Covid-19.

Antes mesmo da pandemia, a defesa apontava risco para Name devido à saúde frágil. Ele era diabético, hipertenso, portador de sarcopenia, síndrome do idoso frágil, doença pulmonar obstrutiva crônica em estágio e polineuropatia diabetogênica.

Em outubro de 2019, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou o pedido de prisão domiciliar. Na decisão do ministro Rogério Schietti Cruz, da 6ª Turma do STJ, a afirmação de que “não há elemento destinado a evidenciar a ineficiência estatal em prestar tratamento de saúde de que precisa o acusado”. Ainda segundo o despacho não foi trazido aos autos documento que comprove a idade.

Já em fevereiro de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal) também negou habeas corpus. Na mesma época, o juiz Aluízio Pereira do Santos, da Vara do Tribunal do Júri, rejeitou pedido de domiciliar.

Em abril de 2020, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de , manteve a prisão do empresário. Na decisão, o magistrado ressalta que trata de crimes hediondos com gravidade e por isso há necessidade de manter a prisão preventiva “como forma de garantir a ordem pública e a instrução processual, mesmo diante do estado de pandemia atual”. 

Um dos primeiros defensores de Name, o advogado André Borges, lamentou a morte. “Ao lado do amigo Renê Siufi, fiz o primeiro habeas corpus a favor dele, nessa Operação Omertà, que não deu certo, apesar do esforço. Não me arrependo de maneira alguma de ter sido advogado dele. Sabia bem com quem lidava. Nas muitas conversas mantidas com ele no armazém do Troncoso, comigo sempre foi educado e engraçado. Deus, na sua infinita bondade, não há de negar paz e conforto a ele, familiares e amigos”, declarou em nota.

Name estava preso desde setembro de 2019, junto com Jamil Name Filho. Ele era acusado pelo (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de supostamente chefiar uma organização criminosa especializada em execuções.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Ozempic, Bobbie Goods: Gatos para adoção com nomes inusitados viralizam na web

Câmara analisa incentivo a empreendedores e mais duas propostas nesta terça

audiência

Motorista presa por atingir jornalista no trânsito ganha a liberdade após fiança

Água Bonita - ana laura menegat

Pesquisa revela força de cacicas na liderança de sete aldeias indígenas de Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Ministério Público: 98% dos membros recebem acima do teto constitucional, aponta levantamento

Ladrão que tentou furtar joalheria de shopping já tentou fugir de presídio por tubulação

Curandeiro de Bela Vista fotografado por Roberto Higa recebeu carta da família Kennedy

Filho é preso após ser acusado de empurrar pai de 85 anos durante banho em MS

Últimas Notícias

Polícia

Idoso é preso após quebrar o fêmur da esposa durante briga em Três Lagoas

Vítima disse que já teve a clavícula quebrada pelo suspeito anteriormente

Polícia

Brasileiro é preso na Ponte Internacional da Amizade com contrabando de répteis exóticos

Ao todo foram apreendidos 12 jacarés, 10 lagartos cristais, uma anaconda e uma cria de píton que estavam escondidos na mochila

Mundo

Papa Leão XIV recebe pela primeira vez vítimas de abuso sexual na Igreja Católica

Pontífice reconheceu que "havia grande resistência" à ideia de uma lei universal de tolerância zero

Polícia

“O fogo subiu muito rápido”: morador conta sobre incêndio que deixou moradores sem internet

As chamas alcançaram 6 metros de altura